Diretório de Laboratórios da Universidade do Estado do Amazonas - UEA

Sobre a iniciativa

Através do Diretório de Laboratórios, os membros da comunidade acadêmica da UEA podem acessar informações detalhadas sobre cada laboratório, incluindo sua localização, infraestrutura disponível, linhas de pesquisa, responsáveis, colaboradores e muito mais. Essa ferramenta facilita o planejamento e a organização de atividades acadêmicas e de pesquisa, promovendo uma maior integração entre os diferentes departamentos e áreas de conhecimento da universidade. Em suma, o Diretório de Laboratórios da Universidade do Estado do Amazonas desempenha um papel crucial no fomento da pesquisa científica, no ensino de qualidade e na formação de profissionais capacitados e preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

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Laboratórios

222

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976

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Resultados Encontrados: 222
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Laboratório de Geografia Humana

O LehGeo, Laboratório de Estudos Humanos em Geografia, da Universidade do Estado do Amazonas/UEA/ENS, constitui-se em um ambiente de estudos e práticas acadêmico científicas, levantamentos de dados, sistematização, elaboração de material em pesquisa humana geográfica (mapas, gráficos, tabelas, representações espaciais) bem como, produção de pesquisa, produção e divulgação científica de apoio à iniciação científica, extensão e pesquisa em nível de graduação e pós-graduação com pesquisadores vinculados a programas de Pós-Graduação na UEA e na UNIR, o que contribui para o avanço da pesquisa na área da Geografia Humana, formando, expandindo a aptidão científica dos partícipes do laboratório, estabelecendo parcerias institucionais e mantendo aquelas já estabelecidas, sobretudo, UFAM, IFPA, e Unifesspa. Tendo iniciado sua efetiva e constante atuação desde 2014, quando da certificação do Grupo de Pesquisas Npur. Este Laboratório agrega em seu interior o Núcleo de Pesquisas Urbana e Regional/NPUR que é um grupo de investigação científica certificado pelo Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq reconhecido, credenciado e vinculado à Universidade do Estado do Amazonas/UEA, precisamente, ao colegiado do curso de Geografia desta instituição. O LehGeo se dedica então, aos estudos geográficos e conta com um corpo de pesquisadores geógrafos atentos às questões da região amazônica.

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Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre – LABCLIM

O Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre (LABCLIM) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) tem por objetivo geral fornecer uma estrutura Computacional de Alto Desempenho (CAD) destinada ao desenvolvimento de pesquisas científicas nas áreas Ambiental, Clima, Hidrologia, Variabilidade e Mudanças Climáticas na Bacia Amazônica. O LABCLIM é formado por três Cluster Computers denominados Tambaqui, Aruana e Jaraqui onde serão utilizados para armazenamento de dados hidroclimáticos e o desenvolvimento e processamento de Modelos Numéricos Climáticos, Hidrológicos, Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina (Machine Learning). Além do desenvolvimento de pesquisas nas áreas citadas, o LABCLIM produz rotineiramente as previsões climática e hidrológica dos eventos de secas e enchentes para a bacia Amazônica. Essas previsões são disponibilizadas por meio de Boletins Hidroclimáticos publicados no site do laboratório: (https://labclim.uea.edu.br/). Desde 2024, o LABCLIM/UEA faz parte do Comitê Técnico-Científico do Governo do Estado do Amazonas - CTC/AM, para assessorar o Comitê de Enfrentamento a Estiagem e Eventos Climáticos e Ambientais no Amazonas. O Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre (LABCLIM) também contribui para a formação e capacitação de alunos de graduação e pós-graduação na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O LABCLIM fornece estrutura computacional para apoiar as atividades acadêmicas dos alunos de graduação e no desenvolvimento das pesquisas de mestrado e doutorado dos alunos de pós-graduação do Programa Clima e Ambiente (CLIAMB UEA).

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Laboratório de Doenças Tropicais e Determinantes Ambientais na Amazônia

O Laboratório de Doenças Tropicais e Determinantes Ambientais na Amazônia desenvolve atividades integradas de ensino e pesquisa com foco nas condições de saúde da população amazônica, considerando os fatores biológicos, sociais, ambientais e culturais que influenciam a ocorrência e a distribuição das doenças tropicais na região. As atividades de ensino são voltadas à formação técnica e científica de estudantes de graduação e pós-graduação nas áreas de Ciências Biológicas, Geografia e Educação e Saúde e saberes tradicionais. São realizadas aulas práticas, oficinas de capacitação, seminários temáticos, monitorias em disciplinas correlatas e orientação de trabalhos de conclusão de curso. O laboratório também oferece suporte para atividades de extensão científica junto às comunidades amazônicas, promovendo ações educativas e preventivas sobre endemias regionais e doenças de veiculação hídrica. No campo da pesquisa, o laboratório desenvolve estudos epidemiológicos, análises ambientais e investigações laboratoriais sobre protozooses, helmintíases, arboviroses, doenças transmitidas por vetores e de veiculação hídrica e doenças de notificação compulsória. As linhas de pesquisa incluem ainda o levantamento de determinantes socioambientais relacionados à moradia, saneamento, desmatamento, mudanças climáticas e ocupação territorial. Os dados gerados contribuem para o diagnóstico situacional, formulação de políticas públicas e estratégias de controle e prevenção.

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Laboratório de Estudos em Letramento, Políticas Linguísticas e Ensino de Língua e Literatura no Alto Solimões - LITERACIA

As atividades do Laboratório Literacia consistem em: a) Pesquisas qualitativas e exploratórias em letramento, linguística aplicada ao ensino e ensino de literatura, prezando pela interpretação da realidade e construção de relações entre os processos pedagógicos, socioculturais e políticos observados pelos pesquisadores; b) Produção de materiais didáticos, produtos de divulgação científica e intervenções pedagógicas em letramento, linguística aplicada ao ensino e ensino de literatura, enfatizando a educação bilíngue; c) Diálogo com os professores e discentes indígenas e não-indígenas para análise e intervenção nos discursos sobre as práticas linguísticas e pedagógicas desenvolvidas na região; d) Oficinas e cursos de linguística teórica, ensino de literatura e letramento que visem à indução de avanços e diversificação das práticas pedagógicas; e) Análise de manifestações literárias e culturais dos povos indígenas da Amazônia e da presença destas na escolarização, integrando-se a análise das produções literárias em línguas indígenas e em português e dos processos interpretativos dessas produções em contexto escolar; f) Oficinas de elaboração de materiais didáticos bilíngues português-ticuna a serem utilizados nas escolas indígenas; g) pesquisa na área de literatura em língua portuguesa, bem como literaturas indígenas e documentação da literatura indígenas dos povos amazônidas do Alto Solimões; h) Promover oficinas de escrita criativa onde os participantes possam escrever narrativas ficcionais, memórias vivas, poemas e dramaturgias autorais, em língua portuguesa e línguas indígenas; i) Realizar sessões de leitura e análise de textos literários, seguidos de seminários para discutir temas, estilos, e contextos culturais e históricos das obras; j) Criar um acervo digital com manuscritos, gravações de narrativas orais e textos literários; k) Desenvolver projetos de digitalização de obras literárias antigas e contemporâneas oriundas dos contextos multiculturais da região do Alto Solimões. Adotamos na construção metodológica a Sociologia Compreensiva, a Linguística Aplicada e a Sociolinguística de Contato. A Sociologia Compreensiva busca compreender a realidade ao qual estamos imersos através da interligação dos fatos determinados historicamente ao analisar as causas que conduziram determinado fato social a se desenvolver de uma forma e não de outra (Weber, 2001). Em relação à Linguística Aplicada, esta é uma área de investigação interdisciplinar que envolve não só a linguagem com a educação, mas também considera os aspectos políticos da vida, entendendo que “tanto a cultura quanto a aprendizagem de uma língua ocorrem dentro das relações de poder” (Pennycook, 1998, p.28). Para Pennycook (1998) reexaminar a questão da aquisição da linguagem incluindo nela tanto os contextos sociais, quanto culturais e também os políticos é uma condição indispensável para se conhecer as bases ideológicas que se concentram na linguagem. Para tanto, deve-se considerar o gênero, a raça e as diversas relações de poder, que configuram as relações sociais, compreendendo que o sujeito como um ser múltiplo é constituído sob os diversos discursos. A Linguística Aplicada também está voltada para o entendimento dos problemas sociais, numa realidade específica, a fim de apontar possíveis soluções para o problema (Kleiman, 1998). A língua para esta corrente teórico-metodológica é real, falada por indivíduos em específicas situações dentro de suas interações sociais. Enfim, entende-se que a linguagem se constitui numa arena que está distante de ser transparente e neutra (Signorini, 1998). Quanto à Sociolinguística de Contato, tomamos as noções básicas de Thomason (2001) e Winford (2003), que denominam Sociolinguística de Contato o estudo das situações de contato linguístico com base no referencial teórico e metodológico da Sociolinguística. Toda língua é produto de contato entre línguas, e podemos dizer que os efeitos do contato vêm sendo objeto de pesquisa desde antes dos primeiros estudos científicos de linguística. Em estudo recente, Savedra, Gaio e Neto (2015) afirmam que o contato de línguas é inquestionável quando indivíduos vivem em sociedade e que também não há evidências de línguas que tenham se desenvolvido completamente isoladas. O tipo e a intensidade do contato podem variar de acordo com a perspectiva histórica, geográfica e política. Cada situação de contato é única e é relativizada pelo contexto de aquisição das línguas e pelo seu uso em diferentes situações de comunicação, consolidadas em diferentes domínios de uso (familiar, social, educacional, profissional, administrativo, comercial, entre outros). Por serem fluidas, as situações de contato se modificam no decorrer da vida dos indivíduos envolvidos. Portanto, toda situação de contato envolve diferentes perspectivas históricas, sociais, geográficas, políticas, glotopolíticas e educacionais. A linguística textual de base sociocognitiva, por sua vez, será mobilizadas principalmente a partir das noções de intenção comunicativa, contexto sociocognitivo, gêneros textuais e critérios de textualidade (Marcuschi, 2008), entendendo-os como fatores fundamentais para a efetivação dos processos de coerência em textos orais e escritos. Já a análise do discurso tomará parte nos trabalhos do laboratório a partir das noções de formação discursiva, posição de sujeito, paráfrase, repetição histórica e autoria (Orlandi, 1998), pressupondo-se um processo de filiação ideológica inerente a qualquer tipo de produção textual. No contexto da literatura Pan-Amazônica, será dada especial atenção às manifestações literárias e culturais dos povos indígenas da Amazônia e à presença destas na escolarização. Integrar-se-ão a análise das produções literárias em línguas indígenas e em português e dos processos interpretativos dessas produções em contexto escolar, buscando compreender como estas literaturas refletem e preservam as culturas locais, suas histórias, mitos e cosmovisões. O enfoque na literatura Pan-Amazônica permitirá uma valorização e reconhecimento das vozes indígenas, promovendo um diálogo intercultural que respeite e celebre a diversidade cultural da região. As atividades elencadas utilizam diversas formas de coleta de dados, que se adequam a cada contexto de pesquisa, quais sejam: observação participante, pesquisa-ação, entrevistas e questionários estruturados e semiestruturados, etnografia, registros fotográficos e audiovisuais. Além disso, prevê-se a criação de um site do laboratório para divulgar os resultados parciais e finais das pesquisas. Já os materiais didáticos criados nas línguas portuguesa-ticuna terão apoio dos participantes da pesquisa, pois serão adaptados conforme as suas necessidades de comunicação e publicados para serem adotados nas escolas indígenas.